VERNE A PEDAL

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sábado, 4 de julho de 2009

- Pico Balaitous

Ascensão ao Pico Balaitous a 3144 metros.

Começamos o percurso às 5 horas da tarde, em direcção ao refugio de Respomuso.

Depois de uma subida de 2 horas, dirigimo-nos ao refugio, no qual esperava um jantar e um quarto, reservados no dia anterior.

O refugio de Respomuso

Encontramos uns amigos que também iam ao Pico Balaitous.
Organizamos a distribuição do material indispensável e às 5h da madrugada subiríamos juntos.

Ainda foi possível alongar os músculos...

... num entorno maravilhoso.


Um dos nossos companheiros quis dormir ao relento.
Perto do lago a humidade nocturna é incómoda.

Depois de uma pequena caminhada, encontramos um bom recanto, antes do lago das rãs.


As montanhas do Lago.




A noite arrefece assim que o sol se põe.

Reunião do grupo com vistas para o Balaitous.
Todos levamos crampons, piolets e capacetes, é provável encontrar neve a partir dos 2000m de altitude, principalmente na cara norte da montanha, onde o sol raras vezes aquece.
Um de nós levará a corda para poder rapelar na volta.
Na ascensão a este 3000, existe um glaciar que iremos cruzar, uma chaminé para escalar e por último uma ladeira de neve que não se sabe em que condições pode estar.
Tudo depende da humidade e temperatura que se apresente amanhã.

Auto-retrato. Da esquerda p'rá direita.
Pistacho, Cátia, David, Ramon, Pedro e Jorge.


De volta ao refugio.

Bom dia!!!

Alvorada!
Depois de um bom pequeno-almoço a subida branca desenrolava a nossos pés.


O dia amanheceu limpo e fresco.

Cresta do Diabo.
Adorada pelos escaladores mais atrevidos.

Ali está a cima do Balaitous.

Caminhos do Glaciar.






Momento de prevenção.
Colocar o capacete, os crampons e subir com o piolet na mão mais próxima da pendente, a nossa prioridade é a segurança.

Preparados para ascender.

Mesmo os mais experientes correm riscos. Atenção ao piolet!






A trepar a Chaminé...




Escalamos concentrados nos apoios, quando olhamos para trás não se via por onde havíamos subido. É muito importante, quando ascendemos por lugares desconhecidos, olhar para trás e entender o caminho de volta.

A última, longa e inclinada ladeira de neve antes de coroar o Balaitous.



As vistas que estavam prestes a ser cobertas pelas nuvens.


Em Alta montanha o tempo é incerto.
Muda täo rápido que o melhor é estar sempre preparado para o pior.
Antes de iniciar uma ascensäo é primordial abordar as previsöes metereológicas para esse dia.
A fome até se aguenta, o frio mata!



Balaitous 3144m

A altitude influencia bastante a dificuldade da ascensäo, no entanto o perigo está em qualquer parte, onde menos se espera.




As nuvens encobrem as montanhas e lá se esquecem as fotos.


12.30h preparar para descer...

A primeira etapa da parede descemos sem corda.
Algo que näo se deve fazer. Mas a corda foi deixada por um companheiro a metade da parede, estas surpresas podem acontecer!

Após a tensäo na chaminé, o cansaço do "passo a passo".



As nuvens carregadas apressaram a nossa descida.

Säo quase 2h da tarde.Estamos prestes a chegar ao refugio depois de sermos bombardeados por uma chuva de granizo.
O piso molhado deve-se evitar.
No refugio poderemos comer as sandocas e atestar litros de água.
A aventura mais alta à qual nos proposemos até ao momento, foi realizada com êxito. A boa forma fisíca, a segurança e o tempo definem a jornada.